quarta-feira, agosto 01, 2007
TOMADA DE POSSE NA CML
Para o Primeiro Dia do novo executivo, o 901º dia de luta do SOS CINEMA EUROPA por um projecto cultural no Cinema Europa!
Para o Presidente e para a maioria dos Vereadores que hoje tomam posse, é o início de um novo percurso, de uma nova caminhada, de um novo desafio. Para alguns outros – os reeleitos – é o retomar da anterior acção. Para nós – o Movimento SOS Cinema Europa – é mais um dia no já longo caminho percorrido em defesa de uma ideia, de um projecto de cariz cultural a integrar no edifício do Cinema Europa, em Campo de Ourique – em Lisboa e para Lisboa.
Durante as últimas semanas, o SOS Cinema Europa ouviu e foi ouvido por todos os líderes das candidaturas que hoje tomam posse e que a partir de agora exercerão o poder que lhe foi conferido democraticamente nas urnas, ou, não tendo sido esse o caso, estarão na oposição. Aos “velhos conhecidos”, com assento no anterior executivo, reafirmámos o nosso projecto e recebemos o seu incentivo e apoio. Aos que se envolveram pela primeira vez na candidatura à Câmara de Lisboa, apresentámos as nossas propostas, o nosso projecto e as razões e argumentos da nossa iniciativa, tendo deles obtido abertura e compreensão.
Nos encontros que se realizaram entre o Movimento SOS Cinema Europa e os líderes das candidaturas hoje empossadas, pedimos que não esquecessem o nosso projecto, honrando os compromissos já assumidos pelo anterior executivo. Prometemos que estaríamos nos fóruns próprios, logo a partir do dia seguinte às eleições, para continuar a lutar, com total disponibilidade e abertura para nela colaborar com propostas e soluções, até à concretização do projecto que nos norteia. É por isso e para isso que aqui estamos hoje, de novo.
Para honrar a nossa promessa.
Para não permitir que seja esquecida uma valência cultural no espaço do velho Cinema Europa.
Para que a Câmara Municipal de Lisboa e o seu executivo caminhem lado a lado com os cidadãos de Lisboa.
Para que o novo executivo não se esgote nos problemas financeiros e esqueça os cidadãos, a cidadania e o seu cimento – a cultura.
Para que nenhum dos eleitos deixe cair em saco roto os esforços, os progressos e os compromissos conseguidos no decorrer dos dois últimos dois anos, capazes de viabilizar com realismo, mas ambição, uma ideia e uma vontade com dimensão cultural e cívica para Campo de Ourique e para Lisboa.
Contamos convosco. E esperamos que não deixem de continuar a contar connosco!
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