Já referimos várias vezes as observações sobre o cinema Europa na revista Campo de Ourique Shopping, o número 16 do Verão/Outono de 2010 tem o João Afonso:
* ‘Onde dar um concerto no bairro?’, “No coreto do Jardim da Parada e espero, no futuro auditório que nos prometeram no cinema Europa.”
* ‘O palco no bairro para um concerto de música?’, “O tal auditório que vamos ter no cinema Europa. Para um concerto mais intimista, a Casa Fernando Pessoa.”
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5 comentários:
Não sou de Lisboa e acho que na realidade nunca visitei o cinema Europa.
Mas já visitei muitas cidades e capitais europeias e vejo a diferença.
Nessas cidades mantém (pelo menos a fachada) os edifícios. Renivam por dentro mas por fora ficam inatactos (apenas recuperados).
Aqui em Portugal é sempre a mesma coisa. Toca a deitar a baixo.
Não temos provas da nossa história, não estimamos o que os nossos antepassados fizeram.
Limitamo-nos a deitar a baixo e a construir outra coisa.
Para quê?
Para a próxima geração deitar a baixo?
Não percebo, nem concordo.
Mantenham o Cinema Europa, preservem a nossa história.
O mais grave é não haver a ponderação dos diversos aspectos que um projecto encerra. NÃO está em causa a importância de um espaço cultural. O precedente vai ser criado com a construção de uma torre de 8 andares, quando em redor temos cérceas de 4 andares.
Quando houver demolições e novas construções em redor, os projectos vão ser licenciados com base neste precedente, logo vão os promotores querer 8 andares. O Bairro vale pela sua unidade, não temos o direito de construir torres com todas as implicações que os arquitectos e engenheiros explicarão. Decerto que o movimento cívico não se interessou por outros aspectos, ou desprezou o saber de alguns técnicos que queriam o espaço cultural mas não descaracterizando todo o quarteirão. Agora o que vai acontecer é que à medida que os moradores se vão apercebendo que uma altura daquelas vai ali ser construida o descontentamento e a revolta vão surgir e é evidente que vai surgir providência cautelar e serão mais uns anos para resolver. Qual a responsabilidade da CML e então o movimento não tem responsabilidades? Ponderou que o precedente ganha valor de "lei"? Estão preparados para ver nascer prédios de 8 andares por Campo de Ourique? Estudaram por acaso o projecto inicial do Bairro de Campo de Ourique e o que se pretendia com ele? Estava inscrito uma descaracterização do espaço? Neste momento CO tem imensos problemas de mobilidade e acessibilidades, não será elucidativo o número de automóveis estacionados nas suas ruas? É com a construção de prédios mais altos que se vai resolver o problema? Para a população que aqui vive quantos Jardins da Parada, quantos parques infantis, quantos espaços livres de proximidade são precisos?
Pretendemos espaços culturais mas não a qualquer "preço". Quantas dezenas de árvores faltam em CO? Os mentores do Projecto inicial, decerto que não se ficariam só pelas àrvores da Ferreira Borges. Quem vai descalçar esta "bota"?
Para além da discussão pública, não tinha o movimento cívico obrigação de sensibilizar que ali ía ser construida uma torre de 8 andares?
E agora? Criaram expectativas aos promotores e aos moradores?
Os devidos esclarecimentos foram escondidos. CO vai protestar,porque nos terrenos em redor do antigo quartel viu nascer as torres das Amoreiras e as outras, que nos liga a Campolide. Para as Amoreiras foi agora elaborado um Plano de Pormenor, não precisará Campo de Ourique que de imediato seja pensado a elaboração de um Plano de Salvaguarda, de pormenor ou qualquer outro de forma que o Bairro não venha nos próximos 20anos a sofrer uma completa descaracterização, porque não se vê grandes soluções para a criação de espaços livres. Para quê?
Já ouviram decerto falar em equilíbrio ambiental, biodiversidade, alerações do clima. Quando o Metropolitano chegar ao Jardim da Parada, não tenham dúvidas que a pressão urbanística vai acentuar-se. Mais prédios altos, mais automóveis, etc.
E o clima?
Os passeios para as crianças, para os velhos?
Já viram quantos carrinhos de bébé circulam em todas as ruas de CO.
Desculpem o fastidioso.
Mas também somos moradores e esta "vergonha" não deve ficar silenciada.
"Condomínio Europa" sim , centro cultural sim, mas mantenham a cércea. "Duplicarem" o número de andares não.
Não quero acreditar nestes truques.
Fomos todos enganados pelo Santana Lopes? Ou já o João Soares não quis comprar o C. Europa?
Os promotores vão defender-se.
A volumetria proposta é inadmissível, estivemos a analisar
e pensamos que os organismos do Estado devem intervir.
Será que no Orçamento Participativo todas as condicionantes do Projecto não tinham que ser consideradas?
Não está em causa a importância do Centro para Campo de Ourique.
Mas as forças vivas do Bairro têm responsabilidades para não aceitarem qualquer "presente".
Sabemos todos quem são os "lobies" que "navegam" por aqui e que procuram nestes projectos imobiliários especular.
Há muitos prédios e "vilas" em mau estado por aqui. Será que todas as novas construções no Bairro vão ter oito andares?
Será que o Plano Director Municipal está a ser cumprido ?
Não parece mal, que o Movimento Cívico venha dizer que também não sabia que o precedente que noutro comentário é referido, não foi devidamente ponderado.
Fernando Pessoa não vai gostar do torreão. As suas mensagens talvez nos ensinem que há correcções que devem ser feitas.
A CML não pode ser a ùnica responsável.
Ilusões.
O que acha a Helena Roseta dos oito pisos?
Já olharam bem quantos pisos têm os prédios em redor?
É o mal menor?
Num outro comentário aparece a palavra precedente, será que os novos lincenciamentos vão colher a "jurisprudência" que foi o licenciamento aprovado?
Gostavamos de ouvir os comentários dos arquitectos.
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